A grande maioria dos professores não consegue manter a atenção de seus alunos, eles não mostram interesse pelas
aulas como as crianças de antigamente, os jogos de videogame e de computador estão cada vez mais atrativos e
populares. É inegável que a geração de crianças nascidas nesta era da tecnologia é diferente das anteriores, e as
escolas precisam se adequar a este novo perfil de público. Como seria bom se o interesse dos jovens por jogos pudesse
ser canalizado para os estudos. Será então que os jogos não poderiam ser instrumentos poderosos para o aprendizado,
revolucionando a forma como o ensino é ministrado?
1. Criar eventos virtuais fora da escola
Nas escolas, por que o aprendizado não pode continuar quando o aluno vai para casa? Professores que conseguem
mesclar conteúdo on-line e off-line fazem com que o processo de aprendizado seja mais dinâmico e continue para
além do horário escolar. Um exemplo de atividade que o professor pode desenvolver fora da sala de aula é a marcação
de eventos virtuais – com nome, data e horário –, em que os alunos assistem a alguns vídeos para discutir, ao vivo,
com o professor, por meio de softwares de chamada, como o Skype ou o hangout, do Google+.
2. Medir ao longo do processo
Em alguns jogos, como o Angry Birds, os jogadores devem falhar muitas vezes antes de ter sucesso. Na sala de aula,
tente fornecer maneiras para que os alunos cometam vários pequenos erros, em vez de impor grandes testes ou
exames. Um jeito de fazer isso é por meio de ferramentas on-line, como o Socrative, para verificar a compreensão dos
alunos durante uma unidade, ou durante cada aula. Ofereça aos alunos maneiras de dar e receber feedback.
O educador pode criar projetos que incentivem os alunos a fazer protótipos para, em seguida, dar um feedback
construtivo sobre todas as fases do processo de desenvolvimento. É importante que o professor não espere o trabalho
ser concluído para dar sua opinião, mas que guie todo o processo, identificando os acertos, os erros e indicando o
melhor caminho a seguir.
3. Criar diversos caminhos para alcançar o mesmo objetivo
O educador precisa encontrar esse mesmo tipo de flexibilidade em seu próprio currículo. Na escola, as disciplinas
seguem um programa conjunto que vai, ao final de cada ciclo, aprovar o aluno com base em sua progressão por meio
de um conjunto linear de objetivos, como faziam os jogos velhos. Mas, em sala de aula, o educador precisa ser mais
criativo ao construir esses caminhos. Em vez de oferecer uma “missão principal”, guie os alunos para um mesmo
objetivo, proporcionar muitas “minimissões”, que permitem que os alunos investiguem ainda mais e,
consequentemente, se aprofundem mais no conteúdo da disciplina.
4. Reconhecer o progresso
Os criadores de jogos sabem que os jogadores têm mais probabilidade de desistir nos primeiros minutos de um jogo.
Se eles não são “viciados” na primeira oportunidade, há uma boa chance de ele sair e não voltar nunca mais. É por isso que a maioria dos jogos modernos começa com desafios mais simples. Isso permite aos jogadores construir novas
habilidades de que vai precisar ao longo do jogo.
O mesmo pode acontecer com cada aluno nos níveis iniciais de seu curso. Tente oferecer um feedback positivo para a
realização de cada uma das tarefas simples que, com o decorrer do tempo, vão ficar mais difíceis. Assim, os estudantes
não se assustam e ficam gradativamente mais cativados pela proposta.
5. Propor atividades que façam sentido para os alunos
Alguns dos jogos mais bem sucedidos de todos os tempos, como Civilization e Minecraft, permitem que os jogadores
definam seus próprios objetivos e são livres para expressar sua criatividade no processo de construção de uma missão
difícil.
Da mesma forma, o professor deve encontre maneiras de envolver os alunos em iniciativas que façam sentido para
ele e sua comunidade. O professor pode, por exemplo, propor uma economia de sala de aula que funcione com moeda
projetada pelas próprias crianças ou organizar um projeto na comunidade para beneficiar instituições locais.
Dadas às cinco dicas, vale dizer que as crianças não precisam jogar games reais em sala de aula para se beneficiar
da dinâmica do jogo. O professor também não precisa conhecer videogames para desenvolver um currículo
estimulante e envolvente como os jogos. Antes de tudo, é importante criar um ambiente estimulante, criativo e, é
claro, divertido.
Sugestão de Objetos Digitais de Aprendizagem: Plataforma Currículo + (http://curriculomais.educacao.sp.gov.br )
http://canaldoensino.com.br/blog/5-dicas-para-deixar-a-aula-mais-divertida.