CURSO TODOS APRENDEM EAD
DIVULGAÇÃO DO CURSO TODOS APRENDEM EAD – 1ª EDIÇÃO – 2015
O Instituto ABCD, em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEESP), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza” (EFAP), oferece o Curso Todos Aprendem EAD – 2015.
Este curso tem o objetivo de formar professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EF) para o ensino na diversidade, com o intuito de:
1. identificar os alunos com risco para transtornos funcionais de aprendizagem (dislexia, discalculia e disgrafia);
2. aplicar estratégias pedagógicas individualizadas para os alunos identificados;
3. registrar e acompanhar o desempenho do aluno frente às intervenções recomendadas.
O curso O Curso Todos Aprendem EAD – 2015 tem carga horária total de 90 horas, distribuídas em três módulos.
As atividades serão realizadas na modalidade a distância, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Instituto ABCD (AVA-iABCD).
O curso terá início em 20 de abril e término em 28 de dezembro de 2015.
O Instituto ABCD, em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEESP), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza” (EFAP), oferece o Curso Todos Aprendem EAD – 2015.
Este curso tem o objetivo de formar professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EF) para o ensino na diversidade, com o intuito de:
1. identificar os alunos com risco para transtornos funcionais de aprendizagem (dislexia, discalculia e disgrafia);
2. aplicar estratégias pedagógicas individualizadas para os alunos identificados;
3. registrar e acompanhar o desempenho do aluno frente às intervenções recomendadas.
O curso O Curso Todos Aprendem EAD – 2015 tem carga horária total de 90 horas, distribuídas em três módulos.
As atividades serão realizadas na modalidade a distância, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Instituto ABCD (AVA-iABCD).
O curso terá início em 20 de abril e término em 28 de dezembro de 2015.
Projeto Aventuras Currículo +
(escolas inscritas)
ATENÇÃO PARA O CRONOGRAMA ENCAMINHADO PARA AS ESCOLAS EM 26/03/2015
Inscrição de alunos indicados via sistema de cadastro de alunos – 30/03 a 02/04
Inscrição de Docentes interessados em ministrar aulas no Projeto (Unidade Escolar e Diretoria de Ensino) – 30/03 a 02/04
Para participar da atribuição de aulas do projeto, o docente deverá se inscrever previamente na unidade escolar onde esteja em exercício, e os candidatos à contratação, na Diretoria de Ensino.
Caso o docente interessado em participar do projeto esteja em exercício em unidade escolar que não tenha aderido ao projeto, deverá realizar sua inscrição na Diretoria de Ensino.
Conforme Comunicado de 27/03/2015:
· Poderão participar do Projeto os docentes devidamente inscritos e/ou cadastrados no processo anual de atribuição de classes e aulas nas respectivas Diretorias de Ensino, e na ausência desses, as Diretorias de Ensino poderão utilizar de docentes inscritos no Cadastro Emergencial;
· As inscrições dos docentes deverão ser feitas de forma manual pelas Unidades Escolares e pelas Diretorias de Ensino conforme prevê o § 1º do artigo 9º da Res. 11/2015(Anexo I);
· No momento da inscrição, o docente deverá apresentar os requisitos, bem como as declarações previstas no artigo 7º (Anexos II e III) e cópia da Inscrição para processo de atribuição de aula 2015, contendo categoria, habilitação, qualificação, pontuação e demais informações;
· A cópia da Ata dos docentes inscritos deverá ser encaminhada à Diretoria de Ensino pela unidade escolar, por e-mail (Documento do Word) e via Protocolo a/c Comissão de Atribuição de aulas para que os interessados possam ser incluídos na lista geral de classificação desse projeto, para fins de atribuição de aulas.
· De acordo com o artigo 7º da Resolução SE 11/15, poderão atuar no Projeto Aventuras Currículo+, os docentes pela seguinte ordem de prioridade:
· Licenciatura Plena nas disciplinas de Língua Portuguesa ou Matemática;
· Licenciatura Plena em qualquer área de conhecimento (qualificados), desde que tenham, no mínimo, 160 horas de estudos no seu histórico escolar nas disciplinas de Língua Portuguesa ou Matemática;
· Bacharel/Tecnólogo horas de estudos desde que tenham, no mínimo, 160 horas de estudos no seu histórico escolar nas disciplinas de Língua Portuguesa ou Matemática;
· Os alunos, inscritos no processo de atribuição de classes e aulas, não poderão atuar no Projeto.
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PARTICIPATIVA
Neste espaço, você vai encontrar indicações de diferentes instrumentos de autoavaliação, referências teóricas, experiências de trabalho e dicas para a realização de todas as etapas do processo: coleta de dados, autoavaliação coletiva, plano de melhoria, monitoramento e avaliação da execução do plano.
Introdução ao PAP – 2012
Guia de Elaboração
OT PAP Fundamentação Teórica
PAP – Roteiro de Acompanhamento
PAP Volume 2
A autoavaliação institucional como estratégia de gestão da escola de Educação Básica
PGE Manual
Conselho de Escola
Grêmio Estudantil
PDE
Indicadores da Qualidade da Educação
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• A importância da Autoavaliação Institucional Participativa.
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• Abrangência do Instrumento de Autoavaliação.
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Vídeos
• O papel das lideranças na Autoavaliação Institucional Participativa.» assista
• A importância da Autoavaliação Institucional Participativa.
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• Abrangência do Instrumento de Autoavaliação.
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Pré-Conselho de Classe
Pré-Conselho de Classe
O Pré-Conselho de Classe era realizado sempre uma ou duas semanas antes da data da Reunião do Conselho. Por sua vez, era dividido em três fases:
1ª Fase - Auxiliares Operacionais:
Inicialmente são questionadas as dificuldades que os auxiliares operacionais da escola (das funções de merendeira, serviços gerais, inspetor, bibliotecário, técnicos dos laboratórios de informática e auxiliares de secretaria) identificavam em seu trabalho, com relação aos alunos. Também eram discutidas as sugestões referentes ao que fazer para melhorar a situação descrita. Os problemas e as soluções identificadas eram anotados.
2ª Fase - Alunos:
O Pré-Conselho de Classe com os alunos era realizado com toda a turma ou somente com os alunos representantes. As questões norteadoras dessa fase eram:
Nunca permitimos que eles utilizassem o momento para declarações subjetivas e infundadas contra os professores. É claro que nos primeiros pré-conselhos com alunos essa situação ocorreu, fato que foi contornado por meio de uma postura firme relacionada com a conversa inicial. Com o tempo e prática constante, os alunos perceberam os benefícios desta postura ética e fundamentada.
Bastou deixar claro o objetivo e as regras dessa conversa para que as turmas entendessem o sentido do trabalho. O que mais chamou nossa atenção foi o fato de que essa conversa com as turmas resultou em outros benefícios. Porque enquanto eles explicavam os fatos, evidenciavam não só no que o professor precisa melhorar, mas também suas falhas como alunos. Neste momento, aproveitamos para chamar a atenção da turma para seus deveres como estudantes, levando-os a analisar suas atitudes.
Também comentamos os problemas apresentados pelos funcionários, tais como salas muito sujas, pratinhos espalhados no pátio, banheiros malcuidados, dentre outros e solicitamos para que eles sugerissem ações para melhorar o exposto. Embora muitos possam pensar que estes assuntos são irrelevantes para o processo de ensino - aprendizagem eles podem de fato influenciar negativamente no processo se não forem solucionados, gerando um clima de impunidade, que geralmente culmina em indisciplina. A partir de tais reflexões, as turmas, com o nosso auxílio, elaboraram um termo de compromisso. Todos os compromissos foram anotados e os presentes assinaram, atestando simbolicamente o compromisso firmado.
3ª Fase - Professores:
Nesta fase, a equipe pedagógica, durante a hora-atividade, discutia com cada professor sobre os alunos que apresentaram notas baixas na disciplina, apontando os prováveis motivos que os levaram àquela nota, além do conteúdo que houve maior incidência de notas baixas e as consequentes ações para recuperar o conteúdo. A partir dessa conversa, aproveitamos o momento para vistar o livro de chamada e, junto com o professor, de posse de seu plano de trabalho docente e em conjunto, identificamos os conteúdos que deveriam ser replanejados. Além disso, conversamos sobre o processo de avaliação, identificando aspectos positivos ou que precisavam melhorar, analisando os instrumentos utilizados na avaliação, critérios, bem como o processo de recuperação de conteúdos.
Após, questionamos o professor a respeito dos problemas de indisciplina que estavam ocorrendo. Em seguida, convidamos o professor a comentar outros problemas que ocorriam no andamento geral da escola e que estavam atrapalhado o trabalho pedagógico. Todos os dados eram anotados por nós, pedagogas, em uma ficha para posteriormente serem tabulados.
Nesta etapa do Pré-Conselho, além do trabalho com alunos, professores e funcionários, também eram tabulados os dados do rendimento das turmas por meio de gráficos. A partir do 2o Bimestre/Trimestre comparávamos o rendimento atual com o anterior.
Após a tabulação dos dados, a Equipe Pedagógica reunia-se com a direção da escola para análise prévia dos dados dos gráficos e dos relatos da comunidade escolar, a fim de estruturar a pauta do Conselho de Classe. Nessa reunião eram estabelecidas a ordem que os assuntos seriam tratados, além da forma como seriam abordados.
Conselho de Classe
No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a direção e a equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Antes de iniciarmos cada Conselho de Classe deixávamos claro que o enfoque principal não era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas os problemas apresentados no pré-conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período.
Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes educacionais eram então apresentados aos professores. Nos primeiros conselhos realizados, deixamos claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que interfiram neste processo.
Destacamos, também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar os problemas e buscar soluções. Com o tempo, a confiança se estabeleceu, não havendo necessidade de tal explanação. Os professores, inclusive, gostavam muito deste formato, enfatizando sua objetividade e funcionalidade na resolução dos problemas.
Assim, a reunião geralmente era iniciada com uma apanhado geral das respostas que os alunos apresentaram na questão 7 (a respeito das disciplinas que eles vão bem), sem citar o nome das disciplinas. Evitávamos qualquer comentário direcionado a determinado professor no coletivo. Nossa prática era avisar, neste momento, que comentários específicos seriam realizados em particular. A partir de então, os problemas eram apresentados e os professores definiam encaminhamentos em conjunto.
Após as definições, apresentávamos os problemas e as sugestões levantadas pelos professores no Pré-Conselho de Classe. Apresentamos os gráficos de rendimento, os quais ao final da reunião eram fixados na sala de professores para análise mais profunda do professor, e enfatizamos que o objetivo deste era para que o professor realizasse uma autoavaliação das práticas do 1o Bim/Trim em comparação as do 2o Bim/Trim.
O professor era convidado a analisar os motivos que fizeram a turma, em geral, a decair ou a progredir, a fim de identificar e repetir as ações que surtiram bons resultados. Por fim, apresentamos o nome dos alunos que obtiveram mais do que três médias abaixo de 6,0 no período, solicitando para que todos os professores anotassem seu nomes. Todas as decisões eram registradas em livro ata e assinadas pelos presentes, colocando os nomes dos alunos que necessitavam de maior atenção no próximo período, enfatizando as ações que seriam tomadas para recuperá-los.
Pós-Conselho de Classe
No Pós-Conselho de Classe informamos aos professores que não puderam comparecer, e aos alunos e agentes educacionais, sobre as decisões tomadas no Conselho de Classe. Também eram realizadas as ações determinadas no Conselho de Classe, e relembradas sempre que fosse necessário.
Assim, se no Conselho, por exemplo, ficou definido que os pais seriam chamados para uma reunião de entrega de boletins ou de orientação, a referida reunião acontecia com o auxílio de toda a equipe. Ou seja, no Pós-Conselho de Classe era o momento de informar e colocar em prática o que foi proposto.
Recursos utilizados:
O Pré-Conselho de Classe era realizado sempre uma ou duas semanas antes da data da Reunião do Conselho. Por sua vez, era dividido em três fases:
1ª Fase - Auxiliares Operacionais:
Inicialmente são questionadas as dificuldades que os auxiliares operacionais da escola (das funções de merendeira, serviços gerais, inspetor, bibliotecário, técnicos dos laboratórios de informática e auxiliares de secretaria) identificavam em seu trabalho, com relação aos alunos. Também eram discutidas as sugestões referentes ao que fazer para melhorar a situação descrita. Os problemas e as soluções identificadas eram anotados.
2ª Fase - Alunos:
O Pré-Conselho de Classe com os alunos era realizado com toda a turma ou somente com os alunos representantes. As questões norteadoras dessa fase eram:
Antes de iniciar os questionamentos, conversamos com os alunos e demonstramos a importância de serem objetivos em suas colocações, bem como da necessidade de citarem fatos que os levavam a pensar de determinada forma sobre o professor. Sempre deixamos claro que o objetivo da conversa era identificar os problemas para a busca de soluções.
- Quais as disciplinas em que a turma está sentindo maiores dificuldades?
- Quais os motivos prováveis?
- O que a turma poderia fazer para melhorar essas questões?
- Existem problemas de relacionamento com alguns professores? Quais professores?
- Quais problemas?
- O que a turma se compromete em fazer para melhorar essas questões?
- Qual disciplina a turma não tem dificuldades? Qual é a diferença entre os professores desta disciplina e das citadas anteriormente?
Nunca permitimos que eles utilizassem o momento para declarações subjetivas e infundadas contra os professores. É claro que nos primeiros pré-conselhos com alunos essa situação ocorreu, fato que foi contornado por meio de uma postura firme relacionada com a conversa inicial. Com o tempo e prática constante, os alunos perceberam os benefícios desta postura ética e fundamentada.
Bastou deixar claro o objetivo e as regras dessa conversa para que as turmas entendessem o sentido do trabalho. O que mais chamou nossa atenção foi o fato de que essa conversa com as turmas resultou em outros benefícios. Porque enquanto eles explicavam os fatos, evidenciavam não só no que o professor precisa melhorar, mas também suas falhas como alunos. Neste momento, aproveitamos para chamar a atenção da turma para seus deveres como estudantes, levando-os a analisar suas atitudes.
Também comentamos os problemas apresentados pelos funcionários, tais como salas muito sujas, pratinhos espalhados no pátio, banheiros malcuidados, dentre outros e solicitamos para que eles sugerissem ações para melhorar o exposto. Embora muitos possam pensar que estes assuntos são irrelevantes para o processo de ensino - aprendizagem eles podem de fato influenciar negativamente no processo se não forem solucionados, gerando um clima de impunidade, que geralmente culmina em indisciplina. A partir de tais reflexões, as turmas, com o nosso auxílio, elaboraram um termo de compromisso. Todos os compromissos foram anotados e os presentes assinaram, atestando simbolicamente o compromisso firmado.
3ª Fase - Professores:
Nesta fase, a equipe pedagógica, durante a hora-atividade, discutia com cada professor sobre os alunos que apresentaram notas baixas na disciplina, apontando os prováveis motivos que os levaram àquela nota, além do conteúdo que houve maior incidência de notas baixas e as consequentes ações para recuperar o conteúdo. A partir dessa conversa, aproveitamos o momento para vistar o livro de chamada e, junto com o professor, de posse de seu plano de trabalho docente e em conjunto, identificamos os conteúdos que deveriam ser replanejados. Além disso, conversamos sobre o processo de avaliação, identificando aspectos positivos ou que precisavam melhorar, analisando os instrumentos utilizados na avaliação, critérios, bem como o processo de recuperação de conteúdos.
Após, questionamos o professor a respeito dos problemas de indisciplina que estavam ocorrendo. Em seguida, convidamos o professor a comentar outros problemas que ocorriam no andamento geral da escola e que estavam atrapalhado o trabalho pedagógico. Todos os dados eram anotados por nós, pedagogas, em uma ficha para posteriormente serem tabulados.
Nesta etapa do Pré-Conselho, além do trabalho com alunos, professores e funcionários, também eram tabulados os dados do rendimento das turmas por meio de gráficos. A partir do 2o Bimestre/Trimestre comparávamos o rendimento atual com o anterior.
Após a tabulação dos dados, a Equipe Pedagógica reunia-se com a direção da escola para análise prévia dos dados dos gráficos e dos relatos da comunidade escolar, a fim de estruturar a pauta do Conselho de Classe. Nessa reunião eram estabelecidas a ordem que os assuntos seriam tratados, além da forma como seriam abordados.
Conselho de Classe
No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a direção e a equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Antes de iniciarmos cada Conselho de Classe deixávamos claro que o enfoque principal não era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas os problemas apresentados no pré-conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período.
Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes educacionais eram então apresentados aos professores. Nos primeiros conselhos realizados, deixamos claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que interfiram neste processo.
Destacamos, também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar os problemas e buscar soluções. Com o tempo, a confiança se estabeleceu, não havendo necessidade de tal explanação. Os professores, inclusive, gostavam muito deste formato, enfatizando sua objetividade e funcionalidade na resolução dos problemas.
Assim, a reunião geralmente era iniciada com uma apanhado geral das respostas que os alunos apresentaram na questão 7 (a respeito das disciplinas que eles vão bem), sem citar o nome das disciplinas. Evitávamos qualquer comentário direcionado a determinado professor no coletivo. Nossa prática era avisar, neste momento, que comentários específicos seriam realizados em particular. A partir de então, os problemas eram apresentados e os professores definiam encaminhamentos em conjunto.
Após as definições, apresentávamos os problemas e as sugestões levantadas pelos professores no Pré-Conselho de Classe. Apresentamos os gráficos de rendimento, os quais ao final da reunião eram fixados na sala de professores para análise mais profunda do professor, e enfatizamos que o objetivo deste era para que o professor realizasse uma autoavaliação das práticas do 1o Bim/Trim em comparação as do 2o Bim/Trim.
O professor era convidado a analisar os motivos que fizeram a turma, em geral, a decair ou a progredir, a fim de identificar e repetir as ações que surtiram bons resultados. Por fim, apresentamos o nome dos alunos que obtiveram mais do que três médias abaixo de 6,0 no período, solicitando para que todos os professores anotassem seu nomes. Todas as decisões eram registradas em livro ata e assinadas pelos presentes, colocando os nomes dos alunos que necessitavam de maior atenção no próximo período, enfatizando as ações que seriam tomadas para recuperá-los.
Pós-Conselho de Classe
No Pós-Conselho de Classe informamos aos professores que não puderam comparecer, e aos alunos e agentes educacionais, sobre as decisões tomadas no Conselho de Classe. Também eram realizadas as ações determinadas no Conselho de Classe, e relembradas sempre que fosse necessário.
Assim, se no Conselho, por exemplo, ficou definido que os pais seriam chamados para uma reunião de entrega de boletins ou de orientação, a referida reunião acontecia com o auxílio de toda a equipe. Ou seja, no Pós-Conselho de Classe era o momento de informar e colocar em prática o que foi proposto.
Recursos utilizados:
Ficha para Pré-Conselho com Professores |
Plano de Ação do Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um momento de grande importância no processo de avaliação, pois é por meio da troca de informações sobre os alunos que as intervenções poderão ser efetivadas e bem-sucedidas.
Quero relatar como acontece o Pré Conselho, o Conselho e o Pós-conselho em nosso Colégio:
1º Momento: Pré Conselho:
Entregamos aos professores uma Ficha de Pré-conselho. Nesta ficha são relacionados todos os alunos da turma.
As informações de cada aluno são expressas em cores, assim temos uma visão geral de cada aluno e de cada turma.
É estipulada uma data para entrega, mais ou menos uma semana antes do Conselho, para fazermos a tabulação dos dados e os gráficos que serão trabalhados no Conselho de Classe.
2º Momento: Conselho de ClasseCom a apresentação dos gráficos, os participantes do Conselho têm uma visão dos problemas e também dos avanços de cada turma e de cada aluno, a partir disso fazemos a discussão, reflexão, comparação de resultados e são lançadas sugestões de soluções para os problemas levantados.
Esses dados são transportados para o Plano de Ação do Conselho de Classe.
3º Momento: Pós-conselho – o momento da ação
A Equipe Pedagógica acompanha e colabora com cada responsável pelas ações propostas.
Os alunos são informados e conscientizados dos problemas e dos caminhos propostos para a superação.
Conclusão:
Sabemos que ainda não alcançamos o ideal, mas os desafios que virão certamente nos servirão de aprendizado para buscarmos, a cada momento, a escola de qualidade que cumpra sua função social.
A transformação da sociedade só acontecerá realmente por meio da Educação de Qualidade para Todos.
No dia do Conselho de Classe, pois com ela podemos argumentar com os docentes no que se refere a situações específicas e particularidades de cada turma do noturno, como: rendimento acadêmico dos alunos; relacionamento interpessoal; aspectos positivos e negativos da turma, entre outros. Após o uso dessa ficha pudemos conhecer melhor a nossa clientela.
Passo a passo:
Recursos utilizados:
Ficha para Pré-Conselho com Professores
Quero relatar como acontece o Pré Conselho, o Conselho e o Pós-conselho em nosso Colégio:
1º Momento: Pré Conselho:
Entregamos aos professores uma Ficha de Pré-conselho. Nesta ficha são relacionados todos os alunos da turma.
As informações de cada aluno são expressas em cores, assim temos uma visão geral de cada aluno e de cada turma.
É estipulada uma data para entrega, mais ou menos uma semana antes do Conselho, para fazermos a tabulação dos dados e os gráficos que serão trabalhados no Conselho de Classe.
2º Momento: Conselho de ClasseCom a apresentação dos gráficos, os participantes do Conselho têm uma visão dos problemas e também dos avanços de cada turma e de cada aluno, a partir disso fazemos a discussão, reflexão, comparação de resultados e são lançadas sugestões de soluções para os problemas levantados.
Esses dados são transportados para o Plano de Ação do Conselho de Classe.
3º Momento: Pós-conselho – o momento da ação
A Equipe Pedagógica acompanha e colabora com cada responsável pelas ações propostas.
Os alunos são informados e conscientizados dos problemas e dos caminhos propostos para a superação.
Conclusão:
Sabemos que ainda não alcançamos o ideal, mas os desafios que virão certamente nos servirão de aprendizado para buscarmos, a cada momento, a escola de qualidade que cumpra sua função social.
A transformação da sociedade só acontecerá realmente por meio da Educação de Qualidade para Todos.
No dia do Conselho de Classe, pois com ela podemos argumentar com os docentes no que se refere a situações específicas e particularidades de cada turma do noturno, como: rendimento acadêmico dos alunos; relacionamento interpessoal; aspectos positivos e negativos da turma, entre outros. Após o uso dessa ficha pudemos conhecer melhor a nossa clientela.
Passo a passo:
- Antes de encerrar o Primeiro Bimestre, conversei com os professores (na hora do intervalo) e (na hora atividade com alguns), a respeito de fazermos um PRÉ-CONSELHO DE CLASSE, no qual teríamos uma visão panorâmica de todos os docentes a respeito de suas respectivas turmas e da especificidade do período noturno.
- Entreguei a ficha de "Autoavaliação da turma pelo professor", a qual foi elaborada com base em problemas do cotidiano escolar e no Pré-conselho que realizamos com os alunos.
- Expliquei cada item: rendimento acadêmico dos alunos;
- comprometimento e responsabilidade na entrega de tarefas, trabalhos e atividades agendadas;
- relacionamento interpessoal entre os alunos;
- comportamento e respeito às regras;
- aspectos positivos da turma;
- aspectos negativos da turma, bem como as possíveis soluções , encaminhamentos e sugestões de procedimentos para melhorar.
- Após recolher as fichas, separei-as por turma. Assim, poderia ter uma visão geral de todos os professores de determinada classe (A maioria dos professores devolveu as fichas).
- Fiz uma análise do perfil de cada turma e montei um Power Point, com o diagnóstico, ou seja, com o ponto de vista dos professores sobre a turma.
- Por fim, apresentei a Coletânea das informações no dia do Conselho de Classe, para refletirmos.
Recursos utilizados:
Ficha para Pré-Conselho com Professores
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe que estamos construindo ao longo dos últimos anos em nossa prática pedagógica escolar vem sendo compreendido como um processo e, sendo assim, deve ser efetivado ao longo da caminhada pedagógica escolar, tendo em vista a soma dos diversos olhares, o maior conhecimento do objeto que se avalia, com o intuito de obter tomadas de decisões mais acertadas para o melhor atendimento pedagógico, por meio do maior conhecimento do aluno, numa análise dialética, considerando a totalidade. Realizamos o conselho de classe bimestralmente, em seis momentos distintos, sendo eles:
1º Momento:
Consulta às turmas, realizado na semana que antecede a data do Conselho de Classe, prevista no calendário escolar, para reconhecimento da realidade do processo ensino-aprendizagem por meio de:
Elaboração de relatório, pelos pedagogos, a partir dos dados levantados.
3º Momento:
Consulta aos docentes para observação e análise (realizado na data do Conselho de Classe):
Conversa com pais, debatendo a visão destes sobre a escola e o processo ensino-aprendizagem. Orientando-os quanto:
Ação concreta:
Grupos de estudos com professores para discussões dos temas relevantes: avaliação, recuperação paralela, disciplina, planos de ensino, proposta curricular.
A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos.
1º Momento:
Consulta às turmas, realizado na semana que antecede a data do Conselho de Classe, prevista no calendário escolar, para reconhecimento da realidade do processo ensino-aprendizagem por meio de:
- debates sobre a função da escola;
- dificuldades encontradas no processo (administrativas e pedagógicas);
- pontos relevantes do processo;
- sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos.
Elaboração de relatório, pelos pedagogos, a partir dos dados levantados.
3º Momento:
Consulta aos docentes para observação e análise (realizado na data do Conselho de Classe):
- autoavaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o bimestre (como colocou em prática as linhas de ação comuns propostas no bimestre anterior; em que avançou, que dificuldades teve; que inovações na metodologia ou avaliação conseguiu colocar em prática; a que causas atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez);
- análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos problemas, influência negativa ou positiva da metodologia, pertinência e significância dos conteúdos, formas de avaliação, relações interpessoais);
- paralelo das análises levantadas por alunos e professores;
- linhas de ação ou ações concretas (atitudes);
- análise dos casos mais relevantes de cada turma.
Conversa com pais, debatendo a visão destes sobre a escola e o processo ensino-aprendizagem. Orientando-os quanto:
- a importância da família na educação dos filhos;
- participação dos pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas escolares, ...);
- atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos;
- influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos filhos;
- entrega dos boletins, com resultados da aprendizagem dos alunos, momento de conversa entre pais e professores.
Ação concreta:
- retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a serem efetivadas;
- acompanhamento individualizado dos alunos com dificuldades de aprendizagem, por meio de práticas que contribuam para a superação (conversas, acompanhamento de frequência, desempenho nos conteúdos, trabalhos intra e interpessoais ...);
- atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico e de avaliação adotados, visando à qualidade do ensino para que esteja de acordo com a proposta pedagógica da escola;
- momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento, para ações coletivas, objetivando a sua aprendizagem.
Grupos de estudos com professores para discussões dos temas relevantes: avaliação, recuperação paralela, disciplina, planos de ensino, proposta curricular.
A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos.
“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo”.
(Paulo Freire)
(Paulo Freire)
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